A Unidos de Vila Maria transformou o Sambódromo do Anhembi numa luxuosa sala de espetáculos. O universo das óperas, balés, montagens de teatro, bailes e festivais foi apresentado em belas fantasias e alegorias. O desfile começou às 2h41 e terminou às 3h45, dentro do tempo regulamentar. Com um desfile tecnicamente correto e sem incidentes, a agremiação chega com força para brigar pelas primeiras posições na apuração de terça-feira.
O enredo “Teatro Amazonas, Manaus em cena” apresentou a trajetória da casa de espetáculos de mais de 110 anos, ícone da cidade de Manaus, que foi construída por empresários europeus com o dinheiro da borracha.
Scheila Carvalho veio como madrinha de bateria. Mas que roubou a cena foi a modelo paraguaia Larissa Riquelme, musa da Copa do Mundo de 2010, que fez sua estreia no carnaval de São Paulo. Por causa da fantasia, porém, ela não carregou o celular entre os seios.
Larissa desfilou, porém, sem a sua marca registrada: o celular nos seios. “Não tinha onde guardá-lo”, afirmou. O aparelho ficou com um primo na concentração.
Larissa veio como destaque em um carro alegórico, cantou o samba o tempo todo e mandou beijos para o público. “Tem um carnaval paraguaio, eu costumava ir, mas é menor que o brasileiro, que é o maior do mundo. O mais emocionante foi ver o publico gritando o meu nome”, afirmou a musa.
Já a rainha da bateria, Priscila Bonifácio, teve de fazer um curativo embaixo do seio durante o desfile. O bustiê de sua fantasia começou a incomodá-la e acabou provocando um sangramento.
A verde, azul e branco, que em 2010 ficou em 6º lugar, veio com 27 alas e cerca de 3.500 componentes.
A comissão de frente representou o dramaturgo francês Molière, abrindo as cortinas para o Teatro Amazonas, apresentado já no abre-alas.
O primeiro setor do desfile da Vila Maria conta a história da seringueira, que trouxe desenvolvimento e riqueza para a região. No final do século XIX, a capital amazonense chegou a ser conhecida como a “Paris dos Trópicos”, devido à prosperidade trazida pela borracha.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Mariane e Rodrigo, fez referência à obra "A Floresta do Amazonas", composta por Heitor Villa-Lobos.
A ala das baianas veio representando o balé Lago dos cisnes. Já os 250 integrantes da bateria fizeram uma homenagem à ópera Il Pagliaci.
O teatro também foi o tema da Unidos do Peruche, que abriu a primeira noite de desfiles com um enredo sobre o centenário do Teatro Municipal de São Paulo.
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