segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Sétima escola a desfilar, a Tom Maior fechou a segunda noite de carnaval no Sambódromo do Anhembi neste sábado (18) levando para a avenida arcanjos e querubins para pedir paz e homenagear Marko Antônio Silva, presidente que comandou a agremiação por 27 anos e morreu em 2011 em consequência de leucemia. Já era manhã de domingo (19) em São Paulo quando a escola encerrou com tranquilidade sua passagem pelo Anhembi.

Uma oração em memória do ex-presidente abriu o desfile, levando às lágrimas muitos dos componentes da Tom Maior. "O Marko em nossa história", cantou o puxador René Sobral antes do grito de guerra que introduziu o samba da escola.
“Todo desfile é especial, mas este ano é pelo nosso eterno presidente”, disse emocionada a apresentadora Tânia Oliveira, que estreou como madrinhade bateria da escola. O grupo de 280 ritmistas foi comandado pelo Mestre Carlão, que começou a batucar aos oito anos de idade e também é piloto de stock car. A esposa do Mestre Carlão, Andréia Alves, é a rainha da bateria: ela está na escola há 13 anos.
O ex-presidente da escola foi lembrado em várias alegorias, em especial no último carro, batizado de "O caminho das estrelas", que exibia fotos de Marko.
Casados e desfilando na escola há 18 anos, Jairo Pereira e Simone Gomes formaram o 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, representando a autora celestial.  Para eles, o desfile foi mais leve: as fantasias do casal, que no ano passado chegaram a pesar 35 kg, não passaram de 12kg nesta apresentação. A fidelidade à escola é tradição de família: eles têm dois filhos que também fazem parte da Tom Maior.
A comissão de frente da Tom Maior deu vida às ninfas e aos guerreiros da corte celestial, em coreografia de Alex Moreno que representava os lutadores que trarão paz à terra.
A quarta alegoria da Tom Maior, "Enfim, a comunidade em paz", reverenciava as crianças, consideradas o futuro da humanidade. O carro trouxe ainda o cantor Frank Aguiar como destaque, com a fantasia "Melhorar sempre é preciso".
Considerada de médio porte, a escola que nasceu no bairro do Sumaré, Zona Oeste de São Paulo, foi fundada em 1973 por estudantes universitários que se uniram a sambistas vindos da Camisa Verde e Branco.

O nome da escola foi inspirado em uma canção de Martinho da Vila. A atual presidente da agremiação é Luciana Silva, irmã de Marko Antonio.

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