A Camisa Verde e Branco abriu a primeira noite do carnaval paulistano levando um recado apaixonado: após três anos longe da elite, quer permanecer no Grupo Especial. Com um desfile sem imprevistos e que começou pouco antes das 23h30 da sexta-feira (17), ela defendeu o enredo "É o amor".
A agremiação entrou na passarela com as arquibancadas já lotadas e em uma noite sem chuva. Durante o desfile, não faltaram referências às várias facetas do sentimento que definiu o enredo. Ainda antes da apresentação, Agnaldo Amaral, intérprete da escola, e Kátia Gonçalves, que desfilou pela Camisa, celebraram o casamento com direito a presença de um padre no Sambódromo do Anhembi.
Ao longo do desfile, os cinco carros alegóricos da escola e as alas contaram que o sentimento é que conduz a trajetória da humanidade. O primeiro carro alegórico levou representado o mito de Cupido e Psiquê representando o amor clássico.
Já o segundo mostrou o palácio Taj Mahal, que foi "erguido como uma grande prova de amor", segundo lembrou o carnavalesco Anselmo Britto. Ainda na concentração, essa alegoria apresentou problema na pata de uma escultura de um elefante.
O terceiro carro fez homenagem para "Oxum, a Deusa do Amor", enquanto a quarta alegoria lembrou as "Celebrações do Amor". Nesse carro, um bolo de casamento predominava na parte principal do carro. A última alegoria lembrou os sambista mais tradicionais da escola, uma declaração de amor ao pavilhão verde e branco.
Aplausos
Um dos pontos altos do desfile foi quando o público se levantou no Anhembi para aplaudir a passagem de uma ala composta por deficientes visuais. Todos são pacientes à espera de transplante de córnea. A ideia da ala surgiu da experiência do carnavalesco Anselmo Brito, que tem apenas 20% da visão por causa de uma doença e também aguarda pela cirurgia.
Um dos pontos altos do desfile foi quando o público se levantou no Anhembi para aplaudir a passagem de uma ala composta por deficientes visuais. Todos são pacientes à espera de transplante de córnea. A ideia da ala surgiu da experiência do carnavalesco Anselmo Brito, que tem apenas 20% da visão por causa de uma doença e também aguarda pela cirurgia.
Após o desfile, a madrinha de bateria da Camisa, Solange Gomes, disse que chorou de emoção na concentração e que ficou impressionada com o público de São Paulo. Segundo ela, a arquibancada vibrou do começo ao fim do desfile. “Foi lindo participar do retorno da Camisa. Seremos finalistas, com certeza”, aposta a musa.
Aparentemente sem problemas, a Camisa Verde e Branco chegou a correr para não perder pontos. Com o cronômetro marcando quase 60 minutos, a bateria saiu do recuo com rapidez. Alguns espaços foram formados entre as alas, mas a escola terminou o desfile antes dos 65 minutos estipulados como limite máximo.
Aparentemente sem problemas, a Camisa Verde e Branco chegou a correr para não perder pontos. Com o cronômetro marcando quase 60 minutos, a bateria saiu do recuo com rapidez. Alguns espaços foram formados entre as alas, mas a escola terminou o desfile antes dos 65 minutos estipulados como limite máximo.
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