sábado, 18 de fevereiro de 2012

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Um livro gigante na comissão de frente anunciava para o público que a Rosas de Ouro trazia uma história para contar no Anhembi nesta primeira noite de desfiles do carnaval 2012 em São Paulo.  A escola da Freguesia do Ó, bairro na Zona Norte da capital paulista, foi buscar inspiração em um país em outro continente. Se os jurados gostarem da viagem, a agremiação pode levar o oitavo título fazendo carnaval com a Hungria.


As credenciais para manter o sonho vivo até terça-feira (21), quando será feita a apuração, incluem uma apresentação rica em detalhes e com acabamento esmerado. Ainda entram nesta conta o desempenho dos ritmistas comandados por mestre Tornado, que mantiveram com estilo o andamento do samba e garantiram empolgação extra até nas arquibancadas.

Intitulado “O Reino dos Justus”, o enredo apresentou símbolos e origens medievais da região até alcançar a saga do povo húngaro que, no início do século passado, engrossou a lista de estrangeiros que começaram a desembarcar no Brasil.


O empresário e apresentador Roberto Justus, filho de pais que viram da Hungria, desfilou no último carro da escola junto com a mulher, Ticiane Pinheiro. Eles representavam os imigrantes. Dentro do enredo que criou um reino fictício, Justus fechou o desfile sendo coroado como rei da agremiação.

Desenvolvimento
A comissão de frente "Era Uma Vez" levou para o Anhembi seres de contos de fadas que apresentavam a história da escola. Toda coreografada, uma das novidades foi a presença da presidente da escola, Angelina Basílio, que saiu como rainha entre os integrantes.
O carro abre alas foi batizado de "Terra de Heróis". Imponente e com acabamento rico em detalhes, a alegoria contou a saga do povo húngaro, que o enredo apresentou como guerreiro. A segunda alegoria representava um "Castelo em Festa".
Ao longo da evolução na avenida, a Rosas guardou supresas para a plateia. O barulho de uma grande explosão no segundo carro da Rosas de Ouro chegou a assustar o público. Serpentinas foram jogadas para o alto, e as pessoas aplaudiram.

No desenvolvimento do enredo, a festa dos reis ocorre em uma etapa anterior à guerra que é mostrada já na terceira alegoria. Ela foi batizada de  "O Império do mal" e apresenta na história o momento em que os húngaros decidem viajar para o Brasil.
O quarto carro, "Capitel Tropical", mostra a visão dos imigrantes sobre o país. Por fim, a quinta alegoria lembra o rei Mathias Curvino, cohecido como Rei Justo.
Além do esmero com os carro, outro exemplos da dedicação dos integrantes foi a empolgação da ala formada apenas por 200 pessoas da comunidade. Ela representava a morte e contou com ensaios intensos durante oito meses para coreografia que inclui até troca de fantasia no meio da avenida.

A apresentação da escola ocorreu sem imprevistos. A Rosas de Ouro conclui o desfile no Anhembi com 61 minutos e pôde se dar ao luxo de fazer uma breve pausa antes de fechar os portões e celebrar o desfile dos seus 40 anos de existência.

Beldades
Ellen Rocche, aos 32 anos, comandou novamente a bateria da Rosas, onde reina soberana como rainha. Neste ano, desfilou com cabelos pretos. Na dispersão, ela se disse confiante e brincou com o fato de não ter aparecido com o visual tradicional. 
"Foi um desfile maravilho, especialmente porque estou mais inteligente neste ano, estou morena", disse. Outra beldade que atraiu atenções na avenida foi Elaine de Almeida, destaque do quarto carro da Rosas de Ouro.

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